No me conformo
ya con que me mires; que
me veas quiero.
18 Sep 2010 Deja un comentario
de sillyVoc_ en En pocas palabras, Tal día como hoy...
No me conformo
ya con que me mires; que
me veas quiero.
"Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Põe quantas flores são as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o vir não ponhas nada.
Faze canteiros como os que outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim com lho vais mostrar.
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém,
Deixa as flores que vêm do chão crescer
E deixa as ervas naturais medrar.
Faze de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e fite, possa
Saber mais que um jardim de quem tu és -
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem tu a vês..."
Antes de las 11:00 AM, soy un completo desastre. Luego, ya, puede que un completo desastre bastante divertido.
También soy, en cierto modo, un señor carmesí, un tomate inmaduramente verde, un puñado de identidades sin ortónimo definido, una extraña mezcla del matrimonio Bovary. Esplénica, esdrújula o simplemente ridícula. Rara. Introvertida, absurda, obsesiva. Demasiado parecida a ciertos personajes kafkianos. Hiperpasiva, hiperanalítica e hiperhiperbólica. Reina de los saltitos, los gestitos y las paridicas. Febrilmente euskofílica. Perdedora compulsiva de objetos y tiempo, pero nunca de recuerdos. Siempre encantada de tomar un café o dar un paseo. Y, de vez en cuando, incluso simpática.
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Drama cromático:
el verde es un color
que no madura.
(Mario Benedetti)